Na estante: A Grande Solidão

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020


1974, Alasca. Indómito. Imprevisível. E para uma família em crise, a prova definitiva. Ernt Allbright regressa da Guerra do Vietname transformado num homem diferente e vulnerável. Incapaz de manter um emprego, toma uma decisão impulsiva: toda a família deverá encetar uma nova vida no selvagem Alasca, a última fronteira, onde viverão fora do sistema. Com apenas 13 anos, a filha Leni é apanhada na apaixonada e tumultuosa relação dos pais, mas tem esperança de que uma nova terra proporcione um futuro melhor à sua família. Está ansiosa por encontrar o seu lugar no mundo. A mãe, Cora, está disposta a tudo pelo homem que ama, mesmo que isso signifique segui-lo numa aventura no desconhecido. Inicialmente, o Alasca parece ser uma boa opção. Num recanto selvagem e remoto, encontram uma comunidade autónoma, constituída por homens fortes e mulheres ainda mais fortes. Os longos dias de verão e a generosidade dos habitantes locais compensam a inexperiência e os recursos cada vez mais limitados dos Allbright.
À medida que o inverno se aproxima e que a escuridão cai sobre o Alasca, o frágil estado mental de Ernt deteriora-se e a família começa a quebrar. Os perigos exteriores rapidamente se desvanecem quando comparados com as ameaças internas. Na sua pequena cabana, coberta de neve, Leni e a mãe aprendem uma verdade terrível: estão sozinhas. Na natureza, não há ninguém que as possa salvar, a não ser elas mesmas. Neste retrato inesquecível da fragilidade e da resiliência humana, Kristin Hannah revela o carácter indomável do moderno pioneiro americano e o espírito de um Alasca que se dissipa - um lugar de beleza e perigo incomparáveis. A Grande Solidão é uma história ousada e magnífica sobre o amor e a perda, a luta pela sobrevivência e a rudeza que existe tanto no homem como na natureza.

Quando não conhecemos um livro e olhamos para ele pela primeira vez, tentamos imaginar a magia que vai naquelas páginas. Depois de o ler, nunca mais olharemos para ele da mesma maneira. Os livros albergam tesouros, riqueza. E quando vivemos a magia da história que um livro guarda, torna-se como um amigo que nos tocou o coração e não conseguiremos jamais esquecer.

Estou há tento tempo para ler A Grande Solidão. Já deve ter feito 1 ano. Sigo imensas pessoas que partilham os livros que leem e este deixou-me com um desejo enorme de viver o que ele guardava. Foi-me oferecido no natal - um ano depois de eu descobrir que ele existe e de o desejar tanto. E caramba, depois das festas mergulhei de cabeça no livro em que eu tinha a certezinha que ia vibrar com ele. Pelo simples facto de ter inscrito na capa "amor" e "Alasca".

O título já dá por si só um indício de que a história irá abater-se sobre nós de alguma forma, de que irá pesar, de que virá muito secretismo e suspense. Algo me dizia que seria daqueles livros que não iria conseguir parar de querer ler mais um capítulo.

Identifiquei-me tanto com situações da vida das personagens que foi assustador. Talvez seja ou não por isso que fiquei com falta de ar ao ler imensos episódios violentos e pormenorizados. Ao chegar ao ápice da situação que o livro descrevia, eu tinha que fechar o livro por um bocadinho, fechar os olhos com força e absorver aquele bocadinho de texto que me deu calafrios. Dei por mim a desejar que a personagem não fizesse certas coisas - como quando estamos a ver um filme e dizemos "não, não faças isso!". Senti-me viva a ler A Grande Solidão.

Senti que queria ir viver para o Alasca e fez-me relembrar todas as provas de amor do meu companheiro e dos meus pais. Este livro toca-nos. Chorei tantas vezes e senti o meu coração a bater mais depressa outras tantas. Vivi muito com A Grande Solidão.

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  1. Já tinha visto este livro partilhado numas quantas contas de Instagram, mas nunca me deu para ler a sinopse nem nada que se pareça. Agora deixaste-me curiosa ahahah Vou colocá-lo na lista. 😍 Beijinho

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